Após 15 meses de aumento nos roubos e furtos nas regiões dos Campos Elíseos (3ºDP) e Santa Cecília (77º DP), ambas no centro da capital, os registros de abril para os dois tipos de crime mostram quedas de 13,4% e 24,1%, respectivamente.
Os dados integram uma análise prévia baseada no Sistema de Monitoramento de Cenas Abertas de Uso, atualizado semanalmente no site da Secretaria da Segurança Pública.
A redução nas estatísticas criminais mostra que a sensação de segurança em dois dos principais bairros do centro de São Paulo está melhorando gradualmente. Desde janeiro, o Governo do Estado implementa novas políticas públicas de combate ao crime e ao uso de entorpecentes em toda a área central da capital, com intensificação a partir de março.
A PM reforçou o policiamento na região com a Operação Impacto Centro, que reforçou o patrulhamento ostensivo com 120 policiais e 80 motocicletas. As ações da Polícia Civil também foram ampliadas com a atuação de 50 agentes que investigam crimes no centro de São Paulo.
Na prática, o reforço na repressão ao crime e na inteligência policial resultou em aumento no número de prisões. A Segurança Pública aponta que, de janeiro a março, o número de suspeitos presos no centro de São Paulo subiu 53% em relação ao mesmo período de 2022.
Outra novidade é a transparência no acesso ao diagnóstico criminal completo da região das Cenas Abertas de Uso de Entorpecentes e seu entorno. A plataforma oferece atualização semanal de dados sobre furtos e roubos, agilizando a elaboração de políticas públicas regionalizadas e ações pontuais das polícias – as operações Impacto Centro e Mobile, por exemplo, são focadas na repressão a crimes como roubo, furto e receptação de celulares.
O Governo do Estado reforça o compromisso permanente para devolver o centro de São Paulo à população da capital. “A queda nos registros de roubos e furtos de abril mostram o que a batalha começou a ser vencida. A parceria entre Governo do Estado, Prefeitura e população está no caminho certo”, afirmou o Secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite.